Casal alemão visita o grupo Die Schwalben
O último sábado foi especial para os integrantes do grupo folclórico de Danças Alemãs Die Schwalben de Venâncio Aires. Isso porque, eles receberam a visita do casal Otto e Marga Mayer, vindos da região de Hunsrück, na Alemanha, local onde o grupo venâncio-airense realizou a sua primeira apresentação durante a turnê de 2016.
O casal foi recepcionado em frente à Igreja Matriz São Sebastião Mártir e aproveitou a manhã para fazer uma caminhada pela região central de Venâncio, seguindo até o Museu Municipal. Ao meio-dia, eles foram convidados para um almoço no Colégio Gaspar Silveira Martins, onde foi servida a tradicional galinhada.
O coordenador da categoria de casais do grupo Die Schwalben, Altair Bender, ressalta a relevância do passeio feito pelo grupo durante a turnê de 2016. 'A rápida passagem pelo Hunsrück foi muito importante para o grupo e, da mesma forma, para os moradores da região. Na época, fizemos uma visita guiada por Otto Mayer pela região de onde nossos antepassados saíram a partir de 1824', recorda.
Ele ainda observa que para o grupo de danças Die Schwalben e para as pessoas de origem alemã é muito significativo manter vivo esse contato para melhor entender parte dessa história. 'Otto e Marga estão de férias pelo Brasil e incluíram no roteiro a nossa cidade para conhecerem um pouco mais de onde saiu esse grupo de danças que deixou ótimas impressões por onde passou', destaca o coordenador.
CURIOSIDADE
A presidente do Die Schwalben, Adriana Becker, relata que foi muito significativo receber a visita do casal. 'Ficamos muito felizes, porque foram eles que nos levaram para conhecer Hunsrück, região de onde eram os nossos antepassados', comenta. De acordo com ela, Otto demonstrava ter muita curiosidade em conhecer a região de onde era o Die Schwalben. 'Ele disse que tinha muita vontade de saber como a gente vivia aqui. Isso deixou ele muito impressionado, exatamente porque a gente ainda preserva a língua e os costumes, principalmente por meio da dança, porque lá eles não têm mais isso', complementa.
Por Taís Fortes - Folha do Mate